BRINCADEIRA DE CRIANÇA TAMBÉM É COISA SÉRIA

http://www.youtube.com/watch?v=jQ98dzyOWcM&feature=youtu.be

Paula Gome, Laiane Paixão e Junior Cordeiros.

ENQUETE - BRINCADEIRA DE CRIANÇA

Participe da nossa enquete e responda:

Qual foi a melhor brincadeira de sua infância? E se esta brincadeira trouxe algum enriquecimento para sua vida?

1. Pega-Pega

2. Pula Corda

3. Amarelinha

4. Estátua

5. Queimada

É fácil participar, é só deixar um comentário logo abaixo com o número correspondente a opção escolhida. Qualquer dúvida ou informação que queiram acrescentar no artigo é só mandar um email para jornalistapaulagomes@gmail.com.

Paula Gomes, Laiane Paixão e Junior Cordeiros.

BRINCADEIRA DE CRIANÇA TAMBÉM É COISA SÉRIA

Que as crianças de hoje, não brincam como as de antigamente, todo mundo sabe. A cada dia se torna mais raro ver uma criança brincando de bola na rua ou riscando o chão pra jogar queimada. O avanço da tecnologia propôs essa mudança, facilitou o encontro de pessoas na forma virtual e deixou o divertido mais emocionante, agregando dispositivos de realismo e qualidade de imagem nos games atuais.

A falta de tempo dos pais para estimular atividades recreativas com os filhos, é outro motivo importante que leva os jovens a buscarem outra forma de se divertir, que muitas vezes implica em ficar sozinho em frente ao computador ou televisão. As antigas brincadeiras, tão populares da década de 80, como amarelinha, pula corda e pega, hoje não são nem conhecidas das crianças dessa nova geração.

As brincadeiras lúdicas como são chamadas, possuem elementos extremamente importantes para o aprendizado na fase infantil, como por exemplo, lidar com frustrações como a derrota, se comportar socialmente e desenvolver uma competitividade sadia. Essa é a exata fase onde se aprende através das brincadeiras, amadurece os sentimentos e sensações e se forma o caráter de cada indivíduo.

E não foram apenas as brincadeiras que mudaram, as roupas estão cada vez mais curtas e parecidas com a moda adulta, as músicas estão carregadas de erotismo e duplo sentido. O que se pode observar de tudo isso, é que na sociedade moderna não existe espaço para que crianças sejam apenas crianças. Pois desde pequenas, são sufocadas por um modelo individualista que estimula a competitividade de forma cruel, onde passar por cima do seu adversário é permitido se assim for necessário.

É preciso voltar a introduzir costumes como se reunir numa tarde de domingo para brincar de estátua, bambolê e cabo de guerra, pois não é apenas a brincadeira em si que está em ”jogo”, mas sim o que ela representa e principalmente o que ela ensina. A partir do momento que reconhecermos sua força e importância não vamos mais enxerga-las apenas como brincadeiras, e sim como a melhor forma de nossas crianças aprenderem se divertindo.

Paula Gomes, Laiane Paixão e Junior Cordeiros.

Léo Muqui para os Campograndenses

Nosso entrevistado é o figurinista Léo Muqui, capixaba de 32 anos, figura conhecida da noite carioca.

Jornalista por formação, Leo tem amor pela moda e compõe figurinos para as mais diversas situações - seja para um comercial, personagem de TV, uma montação fashionista para night. Depois alguns anos na Rede Globo, onde trabalhou como figurinista na novela América, no seriado Os Normais, com a apresentadora Xuxa. Também atua como repórter do site coletivo Gema Tv, com o personagem único "Entrevistador de Vestido", onde trajando vestido, entrevista quem está em alta no momento. Léo Muqui veio a Campo Grande realizar a campanha de um famoso Shopping e numa pausa dos trabalhos, conversou com a gente:

Como você começou a atuar como figurinista?

Léo Muqui – Em 2003 quando eu estava terminando a faculdade de jornalismo surgiu um convite de uma figurinista, Claudia Konick. Depois disso, fui testando outros mercados, como desfile de moda, catálogo, depois eu parti pra dramaturgia em 2004. Na Rede Globo, fiz a novela América e passei por vários programas. Em 2010 cansei da tv e fui morar em Nova York, voltei no final do ano passado. Hoje trabalho do caderno Ela do Jornal O Globo.

Qual a diferença entre figurinista e stylist?

Léo Muqui – Tudo é moda, é criação. O figurinista trabalha mais com a parte criativa, como vive o personagem, como ele é feito, como é o biotipo, em cima das características o figurinista da uma cara ao personagem. Já o stylist, chega com tudo pronto, organiza os looks, por exemplo, a combinação entre as roupas.

Além de produtor você também é jornalista. Como a sua formação te ajudou a trabal

har no meio fashion?

Léo Muqui – Eu sempre quis ser uma estrela, brilhar de alguma forma, estar na frente das câmeras ou até mesmo atrás. O jornalismo foi uma forma de ir pro Rio de Janeiro (sou do Espirito Santo). O Rio é um local que tem muitas opções, oportunidades.

É a terceira vez que você vem a Campo Grande para realiza campanhas. O que você percebeu do mercado local? Teve facilidade em conseguir peças, realizar casting?

Léo Muqui – A cidade é como qualquer outra Capital que não seja São Paulo ou Rio de Janeiro. Tentam crescer, mas estão fora do eixo, tenta imitar cidades maiores, que é o caso do Espirito Santo, Belo Horizonte... Mas é uma cidade bonita, agradável como qualquer outra Capital. Tem que crescer dar trabalho pras pessoas novas que estão começando a crescer, é bom chamar gente de fora, mas também é legal ter gente locar trabalhando no mercado da moda local. Valorizar e conhecer novas pessoas para ter ideias.

Quais referências te influenciam?

Léo Muqui – Gosto de tudo que seja legal, adoro Caetano Veloso. No ramo da moda adoro Margella, Givenchy, Gareth Pugh, Chanel, Valentino, Dior, Amapô, Neon, Pedro Lourenço, Reinaldo Lourenço.. E também tenho pavor da Colcci.

Que dica você daria para alguém que quer entrar no ramo da moda?

Léo Muqui – As profissões relacionadas a moda, viraram moda. Tudo está uma palhaçada. Então pra ser figurinista é apenas olho. Você tem que saber combinar, saber conhecer o corpo de quem você está vestindo, ter ideias e estar sempre, digo sempre mesmo, se atualizando, entrando em sites comprando livros. E claro que nada é melhor que um bom contato.

GEMA TV

O site coletivo GemaTV, é um canal para falar-se sobre moda, comportamento, noite, música e arte.

É nele que Léo Moqui se transforma do Entrevistador de Vestido e garante ótimas entrevistas com pessoas que merecem destaque.

"O site foi ideia de amigos, já existe a mais de cinco anos, o meu quadro nasceu de uma festa onde todos os homens, independente da opção sexual, teriam que irem vestidos de vestido. Foi o maior sucesso no Rio e depois disso o quadro ganhou vida" revela Muqui.

O site de GemaTv é: www.gemagema.tv

Por Alessandro Veiga, Dayane Parron e Júlia Aguiar