Jornalismo Online

Reportagens desenvolvidas pelos estudantes do curso de Jornalismo da UCDB.





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quinta-feira, 22 de maio de 2014

Primeira edição da Parada Nerd une atrações e é sucesso de público na Capital

Kimberly Teodoro e Ana Paula Duarte

Jovens antenados em jogos, cultura japonesa, séries, características de uma tribo que já foi relacionada a uma imagem negativa, mas vem ganhando cada vez mais espaço entre os jovens e em Campo Grande não é diferente, como prova disso nos dias 17 e 18 de maio a Escola Paulo Freire abriu os portões para a Parada Nerd. 

Evento inédito que apostou em quase doze horas de entretenimento, em cada dia, exigiu planejamento. De acordo com o organizador do evento, Alex Tominaga, os eventos da cidade geralmente são voltados para um público específico, fãs de anime e vídeo game, a proposta da Parada Nerd é ampliar as atrações. “Nós quisemos trazer também para quem é fã de quadrinhos, RPG, cartas, mangás, séries, músicas, filmes e unificar tudo”.

Foto: Kimberly Teodoro

Os planos para realização da Parada Nerd em Campo Grande surgiram em 2008, de lá para cá a ideia ganhou maturidade, Oryan Ottoni, coorganizadora do evento contou que na época seus idealizadores ainda eram menores de idade e a falta de autonomia foi uma barreira para a conclusão do projeto na época. 

Ottoni é artista plástica e além de participar da organização também expôs suas obras voltadas para a cultura japonesa. Ela ressalta que um dos desafios de seu trabalho é a dificuldade que os traços de mangá têm em ser reconhecidos como arte. “Primeiro é achar que mangá não é cultura e isso começa na faculdade porque os professores não consideram uma obra de arte, para eles é um traço comercial”, diz.  

Foto: Ana Paula Duarte

Mariana Rocha Camisso, estudante de Artes Visuais, foi ao evento para conhecer e participar do desfile de moda japonês que aconteceu no domingo (18). Empolgada, conta que compôs o look do desfile baseado no que já tinha em seu guarda-roupas e usou o que aprendeu sobre cores na universidade para elaborar a maquiagem. Tanta animação vem da novidade “Sou de Três Lagoas e lá não tem nada disso”.


Foto: Kimberly Teodoro

Do ponto de vista empresarial, Abraão Rosa foi responsável por um dos stands da Parada Nerd, o administrador de uma das mais conhecidas lojas de games da capital sabe da importância do contato com os consumidores que estão sempre em busca das novidades e que um evento como esse é uma ótima oportunidade para essa interação. 


Fotos: Kimberly Teodoro

Emmanuel Merlotti, caricaturista que há 18 anos é referência da atividade em Campo Grande, montou um stand para atrair os interessados em caricatura, espaço aberto para mostrar suas habilidades e dar workshop, uma prévia do que será seu curso de caricatura. Se quiser saber mais sobre seu trabalho e técnica você confere a exclusiva aqui. 

Foto: Ana Paula Duarte

Convidados nacionais foram destaque durante o fim de semana. A escritora Ana Macedo, trouxe seu livro "Lágrima de Fogo", escrito  antes mesmo que ela terminasse o Ensino Médio. A história que começou com um sonho da própria autora, que não tinha grandes ambições na literatura na época, acabou sendo colocada em um blog e do blog acabou virando livro, sendo o mais vendido no Stand da Novo Século na Bienal de São Paulo  em 2012. "Eu sonhei com cenas muito soltas, mas as coisas acabaram surgindo e chegou um momento em que eu tinha oito volumes", conta Ana.

Lágrima de Fogo foi às lojas com o selo Novos Talentos da Literatura Brasileira, é o primeiro de uma série de oito livros, um livro do gênero fantástico lembrado muito pelos jovens com os livros da escritora J. K. Rowling e as clássicas aventuras de Harry Potter. Este gênero encanta adolescentes pelo mundo afora e Ana tem oportunidade de mostrar aos brasileiros sua maneira fantástica de contar história. "Normalmente quem publica livro no Brasil ou tem muito dinheiro, tem sorte ou corre atrás de patrocínio. Então, eu fui atrás de empresas pequenas e ofereci minhas propostas, a parte mais difícil foi publicar", explica Ana. "Esse livro vai ser publicado na íntegra no final deste ano, em dezembro.  Ele tem algumas cenas que foram cortadas, nada que tenha comprometido a história, mas são cenas que enriquecem muito a história", completa.

Fotos: Ana Paula Duarte

Gandalf, o cinzento. Lord Voldemort, Joel do game The Last Of Us e o principal vilão de 007 Skyfall estavam presentes em uma só pessoa, o dublador Luiz Carlos Percy, que emprestou a voz a todos eles. No domingo Percy foi o palestrante mais esperado. O universitário Rafael Pedroso compareceu aos dois dias de Parada Nerd e fala mais sobre o assunto no podcast a seguir.



De acordo com a organização, eram esperados 400 pessoas no primeiro dia de Parada Nerd e com otimismo 700 pessoas totalizando os dois dias, somente no evento criado no Facebook 580 confirmaram presença. Para ficar por dentro de como foi e quais foram as atrações do sábado confira este video. 

A habilidade de Emmanuel Merlotti para distorcer a realidade

Kimberly Teodoro e Ana Paula Duarte


O Emfocando estava na primeira Parada Nerd de Campo Grando e enquanto esperávamos para falar com a organização, que naquele momento estava ocupadíssima com os últimos preparativos antes de abrir os portões para o público que já começava a formar fila, quando uma figura simpática, de cabelos e olhos claros, casualmente vestido uma camiseta branca, jeans e tênis e que poderia muito bem ser uma de suas caricaturas nos cumprimenta com um bem humorado: “Vocês já estão esquentando lugar no meu stand desde cedo, hein?” É nada mais nada menos que o caricaturista Emmanuel Merlotti que tinha acabado de chegar para arrumar o espaço que ocuparia durante o evento.

Claro que nós não perdemos a chance de conversar com ele e em entrevista para o Em foco Online, Emmanuel falou sobre carreira, mercado em Campo Grande e aproveita também para divulgar o curso de caricatura em que vai pela primeira vez ensinar as técnicas adquiridas ao logo de 18 anos na profissão, e para a sorte das repórteres, além de suas palavras, o artista deu uma amostra do seu talento.




Qual o diferencial da caricatura?

A caricatura significa exagero, algo grotesco, exacerbado, então nós criamos em cima da pessoa, distorcemos a realidade, da mesma forma que uma pintura de Salvador Dalí, tem significado. Os grandes mestres, Van Gogh, Salvador Dalí, Picasso, são os primeiros caricaturistas, aquilo que ele fazia, cubismo, aquilo era caricatura pura. Então caricatura é o posto de tudo, oposto do real, é brincar com as formas, é claro que fica parecido com a pessoa, mas você também cria, que é diferencial das outras técnicas.

Quanto tempo leva para aperfeiçoar a técnica?

Para um desenhista, a vida inteira a gente vai ter que estudar para aprender, está relacionado à prática mesmo. Somos como atletas, o atleta se ele não treinar todo dia, ele não fica bom naquele esporte. O desenhista é a mesma coisa, quanto mais desenhamos, mais nosso traço se forma, o traço adquiri personalidade. Não dá para fazer uma caricatura boa na primeira tentativa, algumas caricaturas nós fazemos na hora, outras são mais elaboradas e precisam de vários esboços até chegar nesse resultado. Então é questão de prática, traço solto e ideias, você precisa praticar e desenhar arduamente várias horas por dia.

Para um aluno que não souber desenhar, mas se interessar pelo curso de caricatura, o que ele pode esperar aprender?

Não posso prometer que o aluno vai sair um desenhista. Eu trabalho com caricatura há mais 18 anos e é primeira vez que estou ensinando as minhas técnicas desenvolvidas ao longo da carreira, o aluno vai aprender as técnicas e praticar até desenvolver a própria técnica. Desenho não é difícil, qualquer pessoa que saiba a técnica consegue desenhar. Existem aquelas pessoas que já tem talento para isso, todo mundo desenha quando é criança, a diferença é que quando você segue desenhando é porque para seguir por esse caminho, nós seguimos desenhando, o Chico Caruso disse isso uma vez. É tudo questão de prática, o que o aluno aprender no curso, ele precisa continuar fazendo.

Do que as pessoas dependem para começar a desenhar?

É o interesse pelo desenho, a maioria dos alunos do curso de caricatura já desenham ou gostam de desenhar, porque desenho precisa de paciência, você passa horas sozinho praticando, é introspectivo e solitário.

Qual a reação das pessoas quando veem o trabalho pronto, tem quem não goste?

Eu costumo dizer o seguinte: Pergunta pra uma pessoa o que é uma caricatura, ela vai dizer que é aquele “desenhinho”, mas ela não sabe realmente o que é, e tem pessoas que vão ao estúdio para fazer caricatura e depois pedem para diminuir o nariz, a orelha, mas é uma caricatura, fazer isso seria incoerente. A maioria das pessoas querem fazer por onda, principalmente em casamento, que eu pego muito noiva que diz assim “a minha amiga fez, eu quero fazer também”, e aí muitas vezes ela não gosta, é a mesma coisa que você zoar todo mundo e aí a hora que eu zoar você, você não gosta. É uma questão muito cultural, infelizmente vivemos em um país em que a cultura é para poucos, a grande massa gosta de porcarias, as pessoas ainda não sabem o que é caricatura, não sabem que é uma arte, falando em modo geral.

Como é o mercado em Campo Grande?

Eu já sou bem conhecido, trabalho com Isso há muitos anos, eu ficava no shopping, participo de salão fora, já estou há muitos anos trabalhando com isso, faço muitos eventos, só que é a primeira vez que montei um estúdio, então agora além do nome que já tenho, também tem o espaço que a pessoa vai passar na frente e já ver “Estúdio de Caricatura”.
Eu vivo só disso, só que eu não conto só com Campo Grande, participo de bastantes eventos fora. O meu objetivo é tentar ganhar um salão grande e conseguir mídias lá fora, visibilidade nacional, o nosso mercado é muito complicado ainda, a pessoa vai até o estúdio sem saber o que é, mas para eu ter montado um estúdio é porque realmente tem respaldo, eu consigo sustentar o estúdio e ganhar um pouco, mesmo não ganhando rios de dinheiro, consigo sobreviver com a minha profissão. 

Em que os recursos tecnológicos agregam aos desenhos?

As pinturas a grande maioria são feitas no computador, mas o trabalho é feito a mão ainda, o trabalho original base, o desenho preto e branco eu faço a mão, o processo normal, digitalizo e aí é que vou pintar no computador, ela é finalizada no computador, mas é feito a mão ainda.
Eu acho que o computador ajuda bastante, quando preciso de uma referencia por exemplo é só buscar no Google. É prático, às vezes tem um cliente que mora do outro lado do Brasil e faz a caricatura comigo via internet, é uma maravilha da tecnologia.
No trabalho é uma técnica diferente, a técnica feita à mão ainda é mais valorizada, fazer uma caricatura, um desenho a lápis, uma pintura a óleo, é outra coisa, porque o trabalho feito ele é considerado original. Esse trabalho digital é possível fazer várias cópias e muitos artistas não consideram. Eu respeito, mas eu acho que é uma pintura como qualquer outra, não é o computador que faz isso, é você.

Mais informações sobre o trabalho do artista em: Emmanuel Caricaturas

O stand do caricaturista ficou logo na entrada do evento e despertou olhares das pessoas. (Foto: Ana Paula Duarte)

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Parque de exposições sedia 76º EXPOGRANDE

Maicon Rocha e Guilherme Souza

A tradicional feira agropecuária, Expogrande 2014, ocorreu do dia 24 de abril á 4 de maio no parque de exposições Laucídio Coelho, Campo Grande, Mato grosso do Sul. Consolidada como uma das feiras mais importantes do país, a festa de negócios agropecuários trouxe atrações para o grande público, como shows nacionais, leilões e grandes negócios e tecnologias para toda a população e produtores rurais de Campo Grande e região.

A Expogrande também contou com parque de diversão, expositores no ramos tecnológicos e de nutrição animal, além máquinas agrícolas, tratores, máquinas de cortar grama, cochos e bebedouros de última geração para os animais, sementes de pastagens, sal mineral, pavilhões com exposição de gados de elite, entre outros participantes como concessionárias de automóveis e ainda, uma praça de alimentação ampla com vários tipos de comidas e bebidas tradicionais e típicas do Estado do MS.

De acordo com a Acrissul (Associação de Criadores de Mato Grosso do Sul) em informações disponibilizada para a imprensa no dia 12 de maio, os números relativos ao movimento financeiro da Expogrande 2014, a 76ª edição da maior feira agropecuária do Centro-Oeste fechou com um crescimento de 93% em relação ao ano de 2013 e movimentou R$ 594,5 milhões. “Com isso registramos o maior volume de negócios da história da Expogrande e passamos a ocupar lugar de destaque entre as grandes feiras nacionais, como Agrishow e Expointer”, comemorou o presidente da entidade, Francisco Maia.

Mais uma vez os leilões superaram as expectativas dos organizadores, fechando com um crescimento de 17,5% no volume de negócios em relação a 2013, totalizando este ano com R$ 29,02 milhões contra R$ 24,7 do ano passado. “Este ano, apesar de ter havido menos leilões do que no ano passado, houve um incremento no preço do gado de reposição, principalmente”, avalia Francisco Maia. Para ele, também registrou-se um crescimento significativo nas médias do gado de elite e nos leilões de equinos.

Houve uma queda de quase 50% no volume de negócios realizados pelas empresas expositores, “mas em compensação houve um crescimento fantástico nos negócios fechados através de financiamentos bancários, o que compensou qualquer redução”, comparou Maia. “As vendas diretas podem ter caído, mas as vendas financiadas cresceram substancialmente, o que mostra a confiança do produtor no agronegócio, que dá garantias para sustentar essa capacidade de endividamento do setor,” desfechou o ruralista.

Durante o evento Maia aproveitou para anunciar que a partir de 2015 a Expogrande não mais irá promover shows. “O desgaste com o Ministério Público, com o Poder Judiciário e com órgãos públicos é muito grande e desvantajoso”, afirmou Francisco Maia. “Segundo ele, ainda, a Acrissul irá propor uma modernização da Expogrande, que passará a ser definitivamente uma feira voltada para negócios,”.


A exposição teve como shows nacionais:

24 de abril - Victor e Matheus
Dia 25 de abril - Eduardo Costa
Dia 26 de abril - Humberto & Ronaldo | Matheus & Cauã
Dia 30 de abril - Jorge e Matheus
Dia 1º de maio - Lançamento do DVD da dupla Bruninho & Davi
Dia 2 de maio - Turma do Pagode
Dia 3 de maio - Bruno & Marrone

Também teve leilões de grande nível de gado P.O e gado de corte:

Leilões 

Dia 29 de março - 9º leilão Matrizes (nelorão): Tatersal da Estância Orsi às 19h00 
Dia 05 de abril - 40º leilão Nelore Capital no Tatersal1 da Acrissul às 12h00
Dia 10 de abril - 10º Leilão Produção LS no Tatersal 1 da Acrissul
Dia 12 de abril - 44º leilão LS no Tatersal 1 da Leiloboi
Dia 12 de abril - 4º Leilão King Horse no Tatersal 1 da Acrissul às 20h00
Dia 14 de abril - Leilão Nelore 42 no Buffet Golden Class às 19h00
Dia 14 de abril - 14º Leilão de Corte Mulher BPW no Tatersal 1 da Acrissul às 19h00
Dia 21 de abril - Leilão Tropa para Trabalho e Esporte no Tatersal 2 da Acrissul às 19h00
Dia 22 de abril - 7º Leilão de Reprodutores Progenel no Tatersal 2 da Taquri Leilões às 20h00
Dia 22 de abril - Leilão de Aniversário de Leilogrande no Tatersal 1 da Acrissul
dia 23 de abril - Leilão Liquidação Nelore Monza no tatersal 1 às 20h00
dia 23 de abril - 5º Leilão Taquari de Corte Expogrande no tatersal 2 da leiloeira Taquari e Comitiva Leilão às 20h00
Dia 24 de abril - 18º Leilão Nelore Fronteira no tatersal 1 às 19h00
Dia 24 de abril - Leilão Programa Especial de Corte no tatersal 2 da Acrissul às 20h00
Dia 25 de abril - 13º Leilão Bezerros do MS e Matrizes do Futuro no tatersal 2 às 19h00
Dia 26 de abril - 15º leilão Touros e Matrizes do Futuro na Estância IPB às 13h00
Dia 26 de abril - leilão Petiços do MS no tatersal 2 às 10h00
Dia 26 de abril - leilão Ovinos Rebanho do Vermelho, no tatersal 2 às 17h00
Dia 26 de abril - leilão Produção Caetano e Convidados no tatersal 2 às 19h30
Dia 26 de abril - leilão União da raça Crioula (equinos) no tatersal 1 da Acrissul às 20h00
Dia 27 de abril -15º Leilão VR JO no tatersal 1 às 12:00
Dia 27 de abril - Leilão de Corte Leilogrande no tatersal 2 da Acrissul às 13h00
Dia 27 de abril - 12º Leilão Comitiva no tatersal 2 às 18h00
Dia 28 de abril - 27º Leilão Max QM 2014 no tatersal 1 às 19h00
Dia 28 de abril - Leilão Fazenda Prometida e Convidados no tatersal 2 às 19h00
Dia 28 de abril - leilão Prenhezes 42 às 20h00
Dia 29 de abril - Fórum Pecuária de Corte MS, no tatersal1 da Acrissul de 8h00 às 14h00
Dia 29 de abril - Leilão Senepol Luar &Senepo Goud acontece no Buffet GodenClass Às 19h30
Dia 29 de abril - 3º Leilão Agropecuária Menta e Renovação no tatersal 1 às 20h00
Dia 29 de abril - Leilão Guzerá da Zoom no tatersal 2 da Acrissul às 20h00

Quanto aos Shows foi seguido o seguinte cronograma e respectivos valores de ingresso:
Dia  24 de abril – Victor e Matheus
Pista: R$ 16,00
Área VIP: R$ 25,00
Camarote: R$ 30,00
dia 25 de abril – Eduardo Costa
Pista: R$ 20,00
Área VIP: R$ 40,00
Camarote: R$ 60,00
Dia 26 de abril – Humberto e Ronaldo
Pista: R$ 30,00
Área VIP: R$ 40,00
Camarote: R$ 70,00
Dia 30 de abril – Jorge e Mateus
Pista: R$ 30,00
Área VIP: R$ 50,00
Camarote: R$ 80,00
Dia 1 de maio – Bruninho e Davi
Pista: R$ 16,00
Área VIP: R$ 30,00
Camarote: R$ 50,00
Dia 2 de maio – Turma do Pagode
Pista: R$ 20,00
Área VIP: R$ 40,00
Camarote: R$ 60,00
Dia 3 de maio - Bruno e Marrone
Pista: R$ 30,00
Área VIP: R$ 50,00
Camarote: R$ 80,00
Dia 4 de maio – Turma da Mônica
Pista: R$ 20,00
Área VIP: R$ 50,00


Confira o vídeo da entrevista:

 

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Jovem se veste de cachorro e compartilha amor em Shopping da Capital

Adriel Mattos e Carol Cáceres 


Foto: Carol Cáceres
Até onde pode ir uma pessoa para reconquistar quem ama? Pois um jovem campo-grandense decidiu inovar. Para ter de volta o amor da ex-namorada, ele encarnou o personagem Flocos, um cão da raça dálmata, e saiu pelas ruas da Capital distribuindo abraços e rosas para as mulheres.

O rapaz, que tem 28 anos e prefere não se identificar, lançou a campanha “C’ Je’ T’aime”. Tudo foi bem pensado para chegar até a amada, que também tem 28 anos. Desde a fantasia até um dos locais de campanha – o Shopping Campo Grande –, foi planejado para só a jovem entender.

“Tudo já foi feito. Outdoor, flores... Então, vamos fazer algo diferente, para provar que o amor existe”, diz o rapaz. Ele relata que a campanha ainda não conquistou muito apoio. “A maioria das pessoas não gosta do abraço. Já aconteceu de recusarem. Mas quanto mais abraços, maior será o compartilhamento da campanha”, conta.

Ele explica que o nervosismo aparece, mas é superado. “Dá nervoso, dá frio na barriga. Mas a gente consegue impulso. E busca compartilhar a campanha”, fala.

As emoções eram diversas. Do espanto ao serem abordadas a sorrisos das mulheres as quais recebiam a rosa vermelha, Flocos dava amor e um abraço apertado, verdadeiro, carregado de esperança e fé de reconquistar sua amada através da campanha que idealizou pensando em cada detalhe, nela. Fé esta que muitos, segundo ele mesmo, disseram para não perder e continuar tentando até conquistar seu objetivo. 

Foto: Carol Cáceres

E não eram apenas moças com sua idade, eram de todas as idades as beneficiadas por aquele carinho. Até mesmo uma senhora, aparentando ter idade para ser a avó do rapaz ficou maravilhada com a atitude daquele estranho, que com cordialidade, afeto e vestido de cachorro chegou pedindo autorização para abraçá-la e lhe entregou aquela rosa vermelha. Este sim foi um dos momentos mais marcantes do que foi um pouco mais de duas horas de caminhada pelo Shopping Campo Grande. Uma senhora, sentada e aparentemente sozinha, ser abordada pelo que era um grande dálmata e receber este afeto inusitado e uma flor. Um gesto não só de carinho, mas de respeito pelos tantos anos já vividos.

Outro momento foi o de um garoto, que com a alegria e a inocência que só uma criança é capaz de possuir, pulou no colo de Flocos, abraçando-o com tamanho carinho que arrancou expressões de encanto e disparos das câmeras. Como se aquele pequeno garoto tivesse realizando um sonho. Um sonho que só a mente e a imaginação infantil seriam capaz de possuir.

Houve também outras crianças, aquelas que Flocos encontrava durante a sua caminhada e se assustavam quando falava. Talvez pensando até, como um cachorro pode falar? Pergunta feita por um garoto, quando já indo embora, Flocos encontrou e respondeu: "É que aprendi português".

Contudo, apesar das emoções diversas, o sentimento que ficou de tudo isso foi o amor. Aquele o qual ele pedia para ser compartilhado. Um tipo de sentimento que como diz a oração de São Francisco é apenas dando que se recebe. E este amor, mesmo tendo um ou outro que não aceitava seus abraços e carinhos, Flocos recebeu de alguma forma de volta, após entregá-lo na forma das pétalas vermelhas de suas rosas e dos abraços pedidos a pessoas que nem mesmo conhecia.

No caso da rosa, não apenas é como o amor de Flocos em sua forma física, como uma pequena e bela lembrança desta história que todos esperam ter o final que merece. A amada de volta nos braços deste que por debaixo da roupa de cachorro, é alguém imensamente apaixonado.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Alunos "invadem" Palácio das Comunicações no primeiro dia do 72 Horas de Jornalismo

Yashmin de Oliveira


No dia 21 de agosto, os acadêmicos do curso de Comunicação Social da UCDB participaram do primeiro dia do evento 72 Horas de Jornalismo, em que visitaram os principais veículos de comunicação da capital para experimentar e viver um pouco do dia a dia do jornalismo. Neste dia, um grupo de alunos visitou o Palácio das Comunicações de Campo Grande onde fica localizada a rádio 104 FM e a TV Brasil Pantanal, antiga TV Educativa.

Os alunos foram recebidos pelo chefe de redação da TV Brasil Pantanal, Edmir Conceição. A acadêmica Isabela Barreto conta que acompanhou um pouco de tudo na produção telejornalística, viu como produzir uma pauta, acompanhou também o programa de esportes, entraram no estúdio e aproveitaram até para participar do programa de rádio da 104 FM. “Foi uma experiência bacana. Eu tive noção da função de cada setor do jornalismo” conta Isabela. Já para a acadêmica Rhaíssa Lopes, o que mais lhe chamou atenção foi a produção das pautas para cada dia do telejornal, “Geralmente eles deixam a pauta pronta para os próximos dias.”

O 72 Horas de Jornalismo é assim, cheio de novidades, dos segredos  e macetes do jornalismo que apenas a experiência pode ensinar.


72 HORAS de Jornalismo

Caroline Merlo e Nicole Spengler

Observar, fazer, pensar. Este é o lema do evento que reuniu os futuros comunicadores da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). Uma forma de instigar e provocar a maneira de fazer e pensar dos acadêmicos de hoje, os jornalistas e publicitários de amanhã.

Fazer e pensar. Ações que podemos chamar de “mecânicas”, instintivas do ser humano. Mas e observar? Saber observar é uma tarefa um tanto complexa, porém necessária para quem almeja engrenar na área. Observar a fundo, analisando, refletindo e criticando. Como estudante de jornalismo, percebo a necessidade de quebrar qualquer paradigma e preconceito e, principalmente, saber distinguir e defender as minhas críticas e ideologias diante dos percalços da vida.

Conversando com os colegas, perguntei-lhes sobre suas visões críticas diante dos veículos visitados, indagando-lhes: “O que você mudaria a partir do que observou?”. Afinal, o “quarto poder” sabe que é possível promover a mudança, basta querer. Digo a respeito de uma mudança de comportamento, da alienação, diante da responsabilidade em comunicar a sociedade, a “massa”.

Em suas respostas, alguns criticaram a estrura física, a falta de investimentos em veículos que deveriam ter uma maior atenção, meios que pudessem garantir a acessibilidade dos jornalistas como uma maneira até de valorização profissional. Um reconhecimento que muitos não esperam receber, mas que possuem aquele pingo de esperança por acreditarem na paixão por essa profissão tão humana e encantadora.

Outros falaram sobre sua indignação com o sistema, com a burocracia nessa dita “liberdade de imprensa”. Criticaram essa elite que nos envolve, as vezes até sem querer, mas que nos tapam os olhos, impedindo-nos de lutar pelo o que realmente importa. Uma elite que é retratada nas revistas como se fosse a única atração de um cidade, com um potencial extraordinário, que tem muito mais para ser divulgado, além de moda e glamour. Observando, nos atentamos aos veículos que esqueceram de suas verdadeiras ideologias para deixarem se envolver pela arrogância e conformismo.

Após o “feedback”, chegamos a conclusão. Mudança. Essa é a palavra. Mas para mudar, precisamos saber observar. Observar com olhos atentos, semicerrados, questionando e avaliando. Porque aprendemos que este é o papel de um comunicador. Transformar. É assim que resumimos uma das etapas de mais uma edição do 72 horas de Jornalismo. Parabéns a todos que participaram e até o ano que vem!










O lado insano em três tempos

Douglas Penha

Como aspirante a publicitário, intrépido, no meio de um evento jornalístico, olhando cada um, as vezes, mais preocupado com o seu dead line, com o resumo de trinta e um lugares físicos ou com o fato de não caberem em um quarto de página de um jornal impresso, vejo a correria de uma grande redação chamada: setenta e duas horas de jornalismo, ou melhor, a loucura em três períodos.

A vontade de colocar cada consoante ou vogal por ti escrito, a foto mais bonita ou mesmo a qual foi postada em seu microblog, aquele encontro com quem o inspirou ou inspira o futuro da informação, uma visita a emissora de tv favorita, a rádio que mais ouve ou o reconhecimento daquela voz do comercial numa visita a uma produtora de áudio e vídeo, são, no mínimo, inspiração para ser um grande comunicador. A crítica, o suor e, porque não, a transpiração vista e sentida de perto.

O lado bom de tudo é perceber o quão importante é, não somente para o curso, mas também para o profissional que esta vendo a vontade da mudança, do “eu ser um grande  jornalista” e não somente mais um “troca letras”, um jornalista ctrl-c ctrl-v. E o mais importante disso tudo, é a importância do acadêmico em ver que, o que foi feito, é o começo de uma brilhante carreira no mundo da notícia.

O Labcom (laboratório de comunicação da UCDB), se afunila entre vozes e futuros comunicadores, formadores de opinião, pensadores, professores, ou seja, pessoas que tem um objetivo em comum: a informação.