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Reportagens desenvolvidas pelos estudantes do curso de Jornalismo da UCDB.





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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Expressão corporal como instrumento de trabalho

A comunicação é uma das atividades que o ser humano aprende desde o primeiro minuto de vida, o bebê quando nasce descobre que através do choro consegue ser visto e ouvido por todos que estão ao seu redor. 

O escritor Pierre Weil em seu livro “O Corpo Fala” mostra que as expressões que todos fazem com os membros do corpo dizem alguma coisa. Nós vamos mostrar três profissões que utilizam do corpo como forma de aprendizado, trabalho e principalmente expressão.


Yoga como expressão do corpo
Uma integração da mente, do corpo e do espírito para combater, principalmente, o estresse. Assim é o Yoga, de acordo com a professora Ana Lúcia Moraes de Souza, que recebeu nossa equipe de reportagem para uma aula personal com a aluna Maria José e demonstrou duas posturas: a do gato e a da criança.

A expressão corporal, juntamente com exercícios de respiração e o aquietamento da mente podem ser conferidos no vídeo abaixo:




Arte Circense
O professor de Educação Física Leonardo Liziero tem 25 anos e há dois anos incluiu a arte circense na rotina dos alunos da educação infantil e das séries iniciais do ensino fundamental da Escola Municipal Ana Lúcia de Oliveira, no bairro Paulo Coelho Machado em Campo Grande.

Leonardo descobriu a arte do circo como forma de aprendizado para os alunos durante pesquisas na internet, logo após sair da faculdade. “Eu queria um diferencial na minha profissão, foi aí que encontrei artigos sobre a arte circense como parte da educação física e fui atrás”, afirma o professor.

Leonardo Liziero, professor de Educação Física que ensina
arte circense para alunos. (Créditos: Aliny Mary Dias)
Depois de passar três meses em uma escola de circo aprendendo os fundamentos básicos da arte, Leonardo propôs para a diretoria da escola a inclusão das aulas na grade das Atividades Curriculares Complementares (ACC).

“No começo os alunos não entendiam muito bem eles achavam que iam se vestir de palhaço, mas logo começamos com a base de equilíbrio e malabares e eles adoraram”, conta Leonardo.

Os alunos de 4 a 10 anos fazem parte do Ensino Infantil e Fundamental e passam o dia inteiro na escola, já que a unidade é uma das duas que têm o método de ensino integral na capital. As aulas são desenvolvidas com base em três princípios do circo: a acrobacia, o equilíbrio e os malabares.

As crianças são apresentadas aos materiais usados no circo, alguns deles são confeccionados pelos próprios alunos. “A perna de pau, por exemplo, é cara, então não tem para todos. Mas algumas coisas nós fazemos aqui mesmo, como as bolinhas dos malabares”, afirma Leonardo.

Alunos aprendem as técnicas circenses nas aulas.
(Créditos: Leonardo Liziero/Arquivo Pessoal)
Em dezembro de 2011 a escola promoveu um festival para apresentar os resultados das aulas, que acontecem duas vezes por semana. Leonardo conta que muitos professores de outras disciplinas perceberam o desenvolvimento dos alunos e a melhora na sala de aula.

“Eles aprendem a se expressar melhor, alguns alunos no começo eram bastante tímidos, quase não falavam nas aulas. Agora eles estão bem mais soltos e as aulas de circo ajudam muito eles”, completa Leonardo.

Clique aqui e confira a galeria de fotos com as apresentações dos alunos de Leonardo!


Dança
O ser humano tem a dança como um elemento para expressar seus sentimentos individuais e coletivos. As pinturas rupestres mostram que os homens das cavernas dançavam para festejar a boa caça, a colheita, o nascimento de um novo membro e até mesmo a preparação para a guerra. A dança marcou e ainda marca presença na história da humanidade.


Cláudia ensina ballet há 17 anos e dança do ventre há 15.
(Créditos: Cláudia Moura/Arquivo Pessoal)
A dança marcou a vida da bailarina Cláudia Moura, que faz ballet desde os dez anos de idade. Cláudia ensina dança do ventre há 15 anos e   ballet há 17. A dança na vida dela possui uma grandiosa importância. 

“Não me vejo sem a dança, acho que se não trabalhasse com isso de alguma forma estaria ligada a ela”, declara Cláudia. É através da dança que ela preenche a alma com os ritmos, movimentos e sensações.

Na dança há quem pretenda seguir carreira profissional, quem quer uma relação despretensiosa, fazendo da dança apenas uma diversão, quem a procura como válvula de escape para o estresse e quem tenta através da dança superar certas limitações pessoais, como a timidez. Integrando os dois percursos: o da interiorização que é a busca de contato consigo mesmo e o da exteriorização que é a expressão através de movimentos livres.

Cada movimento que o corpo faz é comandado pelo cérebro, ou seja, além de dançarmos com os pés, mãos e quadris, dançamos com o cérebro. A arte de dançar mostra um rumo para o ser humano lidar com o próprio corpo, o próprio ritmo, com as emoções e a capacidade expressiva. 

A dança desenvolve uma linguagem corporal subjetiva, que pode tornar-se objetiva, consciente, à medida que nos aprofundamos neste processo onde o corpo, a mente, os sentimentos, os gestos e as posturas, constituem diferentes aspectos interdependentes de uma mesma individualidade. 

“Eu danço com o corpo, com as mãos, os ouvidos, com a imaginação, a minha alma dança”, complementa Cláudia.


Clique aqui e confira o Podcast com a bailariana Cláudia Moura

Aliny Mary Dias, Marithê Lopes e Taryne Zottino 



Um comentário:

  1. Para quem tiver interesse em saber um pouco mais sobre meu trabalho desenvolvido na ETI Prof. Ana Lúcia basta acessar www.professorleonardoef.com Sempre que possível atualizo com informações dos trabalhos desenvolvidos

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