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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Festival nacional de teatro se consolida em semana de apresentações na Capital

Por Juliana Gonçalves
Entre os dias 7 e 16 de agosto Campo Grande foi palco do 3º Festival Nacional de Teatro (Festcamp) onde companhias de várias partes do Brasil incluindo da Capital se apresentaram gratuitamente nos teatros Glauce Rocha, Aracy Balabanian, Prosa e também com apresentações realizadas na rua, uma no Calçadão da Barão e ou na praça Ary Coelho, ambos localizados no centro comercial da cidade.

A terceira edição do Festcamp não trouxe apenas peças teatrais para todas as idades, o que incluía inclusive uma peça para bebês de oito meses a cinco anos, onde adultos só entravam acompanhados, ou seria acompanhando as crianças. O festival deste ano inovou com mesas redondas, propondo discussões como “Políticas públicas para o teatro” e foi além oferecendo oficinas ministradas por nomes conhecidos no meio teatral.

“O festival gratuito é muito legal para mostrar pra toda cidade o trabalho de quem esta fazendo teatro, e principalmente por ser gratuito, as pessoas que não tem acesso, pode assistir pela primeira vez, eu mesmo vim de Londrina pra vê o festival, sou daqui e agora estou morando lá, é uma forma de crescimento para nós que ainda estamos estudando, agente vê o que as outras pessoas estão produzindo, como esta se desenvolvendo, o que as pessoas estão trabalhando”, ressalta o estudante Frank Augusto.

O diretor de teatro e também um dos idealizadores do Festcamp Espedito Montebranco lembra que o festival surgiu da idéia de ter um evento que pudesse trazer espetáculos de fora que não fossem tão comerciais e que também conciliasse com o que está sendo produzido aqui.

“A intenção era colocar tudo no mesmo caldeirão pra que a gente tivesse um panorama, por que nós temos a impressão ou as pessoas falam que o teatro no Mato Grosso do Sul não é tão interessante, com isso [Festival] a gente começa a formar um público ou chamar este público para o teatro não só para os espetáculos teatrais”, afirma Espedito.

O ator e diretor Fernando Cruz que está há mais de 20 anos no mercado teatral de Campo Grande, lembra que o evento vai além das apresentações e se torna uma maneira de qualificar quem trabalha no meio sendo uma forma de criar um intercâmbio com outros grupos, com outras produções e outros diretores.

“O festival é importante também para dar conhecimento para os atores e diretores, colocando eles junto com o público, fazendo essa mistura, importunizando o diálogo de quem produz, de quem assiste, de quem tem interesse em fazer”, concluiu Fernando.

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