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Reportagens desenvolvidas pelos estudantes do curso de Jornalismo da UCDB.





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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Alunos "invadem" Palácio das Comunicações no primeiro dia do 72 Horas de Jornalismo

Yashmin de Oliveira


No dia 21 de agosto, os acadêmicos do curso de Comunicação Social da UCDB participaram do primeiro dia do evento 72 Horas de Jornalismo, em que visitaram os principais veículos de comunicação da capital para experimentar e viver um pouco do dia a dia do jornalismo. Neste dia, um grupo de alunos visitou o Palácio das Comunicações de Campo Grande onde fica localizada a rádio 104 FM e a TV Brasil Pantanal, antiga TV Educativa.

Os alunos foram recebidos pelo chefe de redação da TV Brasil Pantanal, Edmir Conceição. A acadêmica Isabela Barreto conta que acompanhou um pouco de tudo na produção telejornalística, viu como produzir uma pauta, acompanhou também o programa de esportes, entraram no estúdio e aproveitaram até para participar do programa de rádio da 104 FM. “Foi uma experiência bacana. Eu tive noção da função de cada setor do jornalismo” conta Isabela. Já para a acadêmica Rhaíssa Lopes, o que mais lhe chamou atenção foi a produção das pautas para cada dia do telejornal, “Geralmente eles deixam a pauta pronta para os próximos dias.”

O 72 Horas de Jornalismo é assim, cheio de novidades, dos segredos  e macetes do jornalismo que apenas a experiência pode ensinar.


72 HORAS de Jornalismo

Caroline Merlo e Nicole Spengler

Observar, fazer, pensar. Este é o lema do evento que reuniu os futuros comunicadores da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). Uma forma de instigar e provocar a maneira de fazer e pensar dos acadêmicos de hoje, os jornalistas e publicitários de amanhã.

Fazer e pensar. Ações que podemos chamar de “mecânicas”, instintivas do ser humano. Mas e observar? Saber observar é uma tarefa um tanto complexa, porém necessária para quem almeja engrenar na área. Observar a fundo, analisando, refletindo e criticando. Como estudante de jornalismo, percebo a necessidade de quebrar qualquer paradigma e preconceito e, principalmente, saber distinguir e defender as minhas críticas e ideologias diante dos percalços da vida.

Conversando com os colegas, perguntei-lhes sobre suas visões críticas diante dos veículos visitados, indagando-lhes: “O que você mudaria a partir do que observou?”. Afinal, o “quarto poder” sabe que é possível promover a mudança, basta querer. Digo a respeito de uma mudança de comportamento, da alienação, diante da responsabilidade em comunicar a sociedade, a “massa”.

Em suas respostas, alguns criticaram a estrura física, a falta de investimentos em veículos que deveriam ter uma maior atenção, meios que pudessem garantir a acessibilidade dos jornalistas como uma maneira até de valorização profissional. Um reconhecimento que muitos não esperam receber, mas que possuem aquele pingo de esperança por acreditarem na paixão por essa profissão tão humana e encantadora.

Outros falaram sobre sua indignação com o sistema, com a burocracia nessa dita “liberdade de imprensa”. Criticaram essa elite que nos envolve, as vezes até sem querer, mas que nos tapam os olhos, impedindo-nos de lutar pelo o que realmente importa. Uma elite que é retratada nas revistas como se fosse a única atração de um cidade, com um potencial extraordinário, que tem muito mais para ser divulgado, além de moda e glamour. Observando, nos atentamos aos veículos que esqueceram de suas verdadeiras ideologias para deixarem se envolver pela arrogância e conformismo.

Após o “feedback”, chegamos a conclusão. Mudança. Essa é a palavra. Mas para mudar, precisamos saber observar. Observar com olhos atentos, semicerrados, questionando e avaliando. Porque aprendemos que este é o papel de um comunicador. Transformar. É assim que resumimos uma das etapas de mais uma edição do 72 horas de Jornalismo. Parabéns a todos que participaram e até o ano que vem!










O lado insano em três tempos

Douglas Penha

Como aspirante a publicitário, intrépido, no meio de um evento jornalístico, olhando cada um, as vezes, mais preocupado com o seu dead line, com o resumo de trinta e um lugares físicos ou com o fato de não caberem em um quarto de página de um jornal impresso, vejo a correria de uma grande redação chamada: setenta e duas horas de jornalismo, ou melhor, a loucura em três períodos.

A vontade de colocar cada consoante ou vogal por ti escrito, a foto mais bonita ou mesmo a qual foi postada em seu microblog, aquele encontro com quem o inspirou ou inspira o futuro da informação, uma visita a emissora de tv favorita, a rádio que mais ouve ou o reconhecimento daquela voz do comercial numa visita a uma produtora de áudio e vídeo, são, no mínimo, inspiração para ser um grande comunicador. A crítica, o suor e, porque não, a transpiração vista e sentida de perto.

O lado bom de tudo é perceber o quão importante é, não somente para o curso, mas também para o profissional que esta vendo a vontade da mudança, do “eu ser um grande  jornalista” e não somente mais um “troca letras”, um jornalista ctrl-c ctrl-v. E o mais importante disso tudo, é a importância do acadêmico em ver que, o que foi feito, é o começo de uma brilhante carreira no mundo da notícia.

O Labcom (laboratório de comunicação da UCDB), se afunila entre vozes e futuros comunicadores, formadores de opinião, pensadores, professores, ou seja, pessoas que tem um objetivo em comum: a informação.




Impressões do primeiro dia de Observação...

Após o dia de Observação, acadêmicos relatam suas experiências

Glaucea Vaccari

Depois de observar, é hora de fazer. Os acadêmicos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, que participaram das oficinas de observação em emissoras de televisão no projeto 72 Horas de Jornalismo, produzem na manhã desta quinta-feira (22) o programa Em Foco TV especial 72 Horas de Jornalismo.

A movimentação no Laboratório de Comunicação (Labcom) é grande. Em clima de descontração, estudantes gravam depoimentos contando as experiências, os fatos marcantes e as impressões sobre os veículos visitados. As gravações são feitas no estúdio, em duplas ou trio, e os acadêmicos não escondem a empolgação em participar do evento.

Segundo o estudante do 4º semestre de jornalismo, Thiago Frison, os depoimentos serão editados e reunidos com o material multimídia produzido pelos próprios acadêmicos durante as oficinas. Ainda de acordo com Frison, as cabeças dos VTs foram gravadas na quarta-feira (21), por cinegrafistas e professores que percorreram os veículos e registraram imagens e gravaram as chamadas nas próprias emissoras.

Durante a observação, os acadêmicos também gravaram vídeos, entrevistas e fotos, nos celulares ou câmeras digitais pessoais. Todo o material foi descarregado nesta manhã e será reunido e editado para compor as matérias do programa. A edição do material será feita durante a tarde e noite e o programa está previsto para ser finalizado até as 23h.

O coordenador do curso de jornalismo da UCDB e responsável pelo evento, professor Mestre Oswaldo Ribeiro, disse que o programa Em Foco TV especial 72 Horas de Jornalismo será exibido para profissionais que virão na universidade na sexta-feira (23), prestigiar os trabalhos e dar um feedback para os alunos. Posteriormente, o programa será transmitido na TV Universitária e disponibilizado na internet.
Foram visitadas pelos acadêmicos as emissoras SBT, TV Guanandi, TV Imaculada, TV Brasil Pantanl e MS Record.


Enquanto isso no rádio.... as mulheres dominam o jornalismo




Ana Paula Duarte
Samara Henning

Sem o glamour da exposição, o rádio tem suas maneiras de conquistar os universitários. Nessa quarta-feira (21), um grupo de cinco acadêmicas visitou a FM Cidade (97.9), o programa Noticidade que fica na sede da TV MS Record. Em forma de bate-papo de mulheres, as jornalistas Carmem Cestari, Tainara Rebelo e Adeline Fernandes contaram um pouco sobre as carreiras delas até chegar no rádio.

Esquecido? Não. O Alcance do rádio é impressionante, aquele veículo mais antigo que todo mundo aposta que vai acabar e só cresce. Na visita ao local, conheceram o lado espontâneo por traz da voz, a liberdade de opinião presente: “Eu já tive um ataque de risos no ar quando fui noticiar que uma anta atropelou um carro, eu imaginei a anta toda produzida atravessando a rua”, conta a jornalista Carmem Cestari.

 Normalmente a escolha pelo jornalismo já é sofrida por parte dos estudantes, imagine pelo rádio “Você não vai trabalhar na TV?”, “Você é tão bonita. O que está fazendo no rádio?” é a primeira rejeição por parte das pessoas. Essa experiência causou a sensação de pertencimento porque como dizem os profissionais da área, o rádio pode estar em qualquer lugar com apenas um gravador. O Radiojornalismo ainda existe, ainda é uma escolha!

“Tem que ter paixão, aqui é muito tranquilo, as mulheres são muito competentes, o Cadu Bortolotto coordena, eu não dou pitacos, ele já está aqui há bastante tempo” relata Cestari.

Nádia Nicolau, 21 anos, é acadêmica do 4º semestre de jornalismo e trabalha no programa de rádio da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) no qual fala sobre saúde e artistas da terra no Rádio em Foco que vai ao ar nos domingos na FM 91.5. “É bem legal porque nós mesmos que fazemos os nossos textos”. Com essa pequena experiência, Nádia conta que já conhecia o trabalho das jornalistas muito antes de entrar na faculdade. “Eu escolhi ser jornalista pela curiosidade, eu queria saber como era trabalhar com notícias, eu pesquisei antes sobre a profissão”, disse.

O grupo de mulheres que acompanhou o programa Noticidade não impressionou a multimídia Carmem Cestari que ao verem comentou: “São só vocês? As mulheres vão dominar o jornalismo!”.
Carmem destacou a necessidade de mudar de cidade para cursar a faculdade que tanto gosta, que inclusive iniciou os trabalhos na área muito antes, pela pouca estrutura de Campo Grande optou por São Paulo. Tainara Rebelo trabalha na rádio e no jornal online Diário Digital, ela pretende fazer uma pós-graduação em Linguagens, mas também lembra da dificuldade em especialização na área de comunicação na Capital. Já Adeline Fernandes contou para as universitárias que é fundamental a prática da profissão antes de sair da faculdade, ela já se aventurou em todas as áreas, decidindo no final pelo rádio.


Além da FM Cidade, acadêmicos da católica acompanharam a Blink 102, Mega 94, FM UCDB e 104 FM. O evento já está em sua terceira edição e nesta quinta-feira (22), segundo dia do projeto 72 Horas de Jornalismo, todo o grupo que visitou as emissoras de rádio começa a gravar as vinhetas.  “Nós vamos gravar um programa de rádio como se fosse ao vivo”, comenta a professora responsável pela oficina de rádio, Inara Silva. Ela ressalta a rapidez necessária para fechar o programa “pretendemos terminar agora”, disse Inara.

Acadêmicos de Comunicação da UCDB visitam revista AL.SO e Rádio Blink

Neil Brasil compartilhando suas informações com os acadêmicos

Maria Fernanda Pimenta e Isadora Salamene

O 72 horas de Jornalismo é uma oportunidade para acadêmicos de Comunicação Social - Jornalismo (JOR) e Publicidade e Propaganda (PP) conhecerem o mercado de trabalho. Apesar de ser uma iniciativa do curso de Jor, o projeto também incentiva os acadêmicos de PP a conhecerem as áreas de atuação.

O estudante do 4º semestre de Publicidade e Propaganda, Gustavo Leite Malheiros, 19 anos, visitou a Rádio Blink 102 e acompanhou o programa Horário de Pico. “Pude perceber como eles tentam sempre reinventar a rádio usando as redes sociais, abrindo, recentemente, espaço para publicitários’’, afirmou.
Acadêmicos vivenciado o corre-corre do Horário de Pico



Também do curso de PP, Raíssa dos Santos da Rosa Proença, 19 anos, visitou a revista AL.SO e contou que gostou muito, pois, tem uma visão diferente das outras existentes em Campo Grande. “Ela valoriza as pessoas da nossa cidade, buscando uma forma de parabeniza aquelas pessoas que tem um empreendimento que se destaca, independentemente da classe social”, disse. 

Alunos visitam programa do Picarelli

Acadêmicos durante visita aos estúdios da TV MS Record
Nadia Nicolau e Rafael Lopes

Nesta terceira edição do Projeto 72 horas de jornalismo os acadêmicos fizeram visitas às empresas de comunicação da capital, para conhecer o dia a dia de trabalho dos profissionais da mídia. E um dos locais foi a TV MS Record, filial da Rede Record em Mato Grosso do Sul, onde acompanharam o programa “Picarelli com você”. 

Em total descontração os estudantes puderam ver a transmissão de um programa que informa a população, mas também diverte os telespectadores. O dia foi de observação, mas eles ajudaram a conduzir o programa junto ao apresentador, com participação ao vivo. Os acadêmicos aproveitaram para conhecer outras instalações da emissora, como a redação do jornalismo e as equipes do Diário Digital.

Em conversa com o apresentador, Maurício Picarelli, ele comentou que é interessante a iniciativa do “72 Horas de Jornalismo”, porque os estudantes têm a possibilidade de conhecer a rotina de quem trabalha com notícias diariamente.



 


Da Observação à Produção

Alunos posam para fotos antes de iniciar os trabalhos do segundo dia do 72 HORAS 

Yashmin de Oliveira


As primeiras 24 horas da terceira edição do 72 Horas de Jornalismo foram de observação. Agora chegou a hora de fazer. O dia nem começou direito e as coisas já estão corridas na redação do Jornal Em Foco na UCDB. Logo após a reunião de pauta e com os grupos formados os alunos partiram para a produção das matérias. Todos estão correndo contra o tempo para conseguir produzir dentro do prazo estipulado pelos professores. Nesta altura do campeonato já foi possível perceber que uma redação nunca é silenciosa.  Um jornalista precisa aprender a escrever com as distrações dos vários assuntos que surgirão ao seu redor.


Calouros e veteranos juntaram-se em duplas e trios para ir atrás de seus entrevistados e #partiuescrever. Apesar do nome do evento ser 72 Horas de Jornalismo, nosso jornal especial precisa sair em bem menos tempo do que isso. As várias experiências serão relatadas nas nossas páginas pelos futuros comunicadores em suas primeiras vivências da vida jornalística.