Capital terá 111 novos ônibus

O objetivo é reforçar a frota que circula diariamente em Campo Grande.

Para celebrar o aniversário da cidade, dia 26 deste mês, a prefeitura, juntamente com a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), fará a entrega de 111 novos ônibus adaptados. Com o objetivo de reforçar a frota que circula diariamente, a cidade receberá 52 veículos no dia 16, e o restante entre os dias 30 de agosto e dois de setembro.

Os veículos vêm em boa hora. Segundo o caminhoneiro Adalberto Dutra, os novos ônibus são necessários para melhorar a qualidade do transporte público de cidade. "Faltam ônibus nos horários de pico. Deveriam circular mais nesses horários em que as pessoas vão e voltam do trabalho, os jovens vão estudar."

O transporte público da cidade conta hoje com 541 ônibus, e boa parte dos cerca de 780 mil habitantes são dependentes deste serviço. Atualmente são 344 os veículos adaptados para portadores de deficiência, que correspondem a 63,7% da frota.

Segundo o diretor-presidente da Agetran, Rudel Trindade Junior, "À medida que se tem um ônibus novo, ele dá mais conforto e segurança ao usuário, porque tem uma tecnologia melhor, menos problema de mecânica". Ainda de acordo com Rudel, serão entregues 15 micro-ônibus, conhecidos popularmente como "fresquinhos".

A quantidade de ônibus e de assentos é uma reclamação frequente de grande parte dos usuários. "O tranporte principalmente, da minha casa para faculdade é restrito. Os ônibus chegam cheios, há superlotação.". É o que afirma a estudante Valquíria Nsacimento, que depende do transporte coletivo para ir à faculdade durante a semana.

O aposentado Tomás Navarro acredita que, ainda que o serviço de transporte tenha uma melhora significativa com a entrega de novos veículos, a falta de respeito continuará sendo um problema a ser resolvido. ""Às vezes dão luga, às vezes não. Você chega cansado no ônibus, mas ninguém levanta. De acordo com o idoso, falta conscientização pa população quanto aos assentos reservados aos idosos.

Por Fernanda Bandeira e Solange Brito.

Dois palcos e três shows marcam “MS Canta Brasil” de agosto

Pintura guarani no rosto, malabarismos com fogo e clássicos do maior representante do pop rock brasileiro. O projeto “MS Canta Brasil” do dia 1º de Agosto trouxe bem mais de uma atração principal para as 70 mil pessoas que compareceram ao Parque das Nações Indígenas.

A abertura ficou por conta da banda Mandioca Loca, que marcou o estilo da polca rock gritando em alto e bom som: “você também conhece e gosta do nosso ritmo...Apenas segure a levada”. Além da música, protesto contra o projeto de construção de 100 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) no Pantanal e maquiagem guarani de guerra estampada no rosto dos músicos.

Enquanto uma batida circense e as luzes diminuídas pareciam anunciar a entrada de Lulu Santos, um grupo de dez artistas de rua realizaram uma bela performance com malabarismos e sopros de fogo em meio ao público, que ganhou um show extra. Mas para a polícia que fazia a segurança do local, a apresentação representava risco para as pessoas presentes e o grupo de artistas teve que continuar a pirofagia nos semáforos da Avenida Afonso Pena. Confira como foi no show:

http://www.youtube.com/watch?v=X4W3WpPb6gk

Esperando o início do da atração principal de mais uma edição do evento, o administrador de obras, Sílvio Vasconcelos, veio com as duas filhas, esposa e um casal de amigos prestigiar o show. "Somos de Recife e Santa Catarina, mas estamos morando aqui faz um tempo. A diferença que vemos nos eventos é que não tem violência, é muito organizado, minhas filhas tem 4 e 9 anos e sempre trago na maior tranquilidade. Em Recife respiramos música, tá na vida da gente, então não faltamos aos shows de nomes como Lulu, Zé Ramalho, Fafá de Belém e Nando Reis", pontua ele, lembrando de outras edições.

Depois de uma música de abertura (que deu a deixa para os malabaristas fazerem a festa), Lulu Santos entrou no clima de Malhação, justificando: "Natural que seja assim, tanto pra você quanto pra mim". Os maiores marcos de sua carreira não foram esquecidos - Sereia, O Último Romântico, Tempos Modernos e Adivinha o Quê? Não, nenhuma surpresa espetacular na performance. Mas uma iluminação criativa e empolgação da banda garantiram um show duradouro e envolvente. Lulu se surpreendeu com a quantidade de pessoas e com a paisagem do Parque das Nações.

Laís Camargo e Rudney Ramos