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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Aumenta número de ônibus adaptados na Capital






O número de ônibus adaptados tem crescido na cidade com o passar dos anos, o que faz com que Campo Grande seja a capital com o maior índice de veículos dotados de elevadores para atender pessoas que usam cadeira-de-rodas. A instalação do equipamento acrescenta custo em cada transporte.

Segundo o assessor de imprensa da Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano (Assetur), Edir de Souza Viégas, de 43 anos, cada equipamento custa, em média, R$ 6 mil.

Conforme Edir, esse custo é repassado para a tarifa que os usuários pagam, da mesma forma que são repassados custos com combustível, peças, pneus, entre outros. “Não há como mensurar a interferência desses investimentos na economia do Estado”, avaliou.

De acordo com o assessor, existe isenção tributária para os ônibus adaptados, ao contrário de outros veículos. “Os carros dotados de elevador ficam isentos do pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA)”, explicou.

Usuários

Anderson Rosa de Oliveira, de 31 anos, cadeirante, utiliza ônibus de duas viações da Capital. Para Anderson, dependendo do dia da semana, todos os ônibus adaptados estão na linha, em circulação. Porém, conta que uma vez ficou esperando os mesmos por 1 hora e vinte minutos.

Ele diz que os ônibus são adequados, mas que, por outro lado, as pessoas não respeitam, muitas vezes utilizam o espaço que para eles é destinado. “Eu gostaria que as pessoas tivessem a conscientização e respeitassem mais a gente”, destacou.

Frota

Tendo em vista a acessibilidade, dos 536 veículos disponíveis atualmente na Capital, 288 possuem o equipamento. Com a entrada em circulação de 10 novos carros, em outubro de 2009, o índice de cobertura chegou a 56% da frota.

Para Edir, da Assetur, esse índice irá aumentar a partir da realização de novos investimentos na compra de novos carros, “até chegar a 100% da frota”, completou.

Edir diz ainda que a manutenção dos veículos é feita pelas próprias empresas, cujos funcionários são treinados pelo fabricante do equipamento. “O fabricante dá assessoria constante às empresas”, ressaltou.


Reportagem: Tatiana Gimenes
Foto: Tatiana Gimenes

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