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quinta-feira, 12 de abril de 2012

BRINCADEIRA DE CRIANÇA TAMBÉM É COISA SÉRIA


Que as crianças de hoje, não brincam como as de antigamente, todo mundo sabe. A cada dia se torna mais raro ver uma criança brincando de bola na rua ou riscando o chão pra jogar queimada. O avanço da tecnologia propôs essa mudança, facilitou o encontro de pessoas na forma virtual e deixou o divertido mais emocionante, agregando dispositivos de realismo e qualidade de imagem nos games atuais.

A falta de tempo dos pais para estimular atividades recreativas com os filhos, é outro motivo importante que leva os jovens a buscarem outra forma de se divertir, que muitas vezes implica em ficar sozinho em frente ao computador ou televisão. As antigas brincadeiras, tão populares da década de 80, como amarelinha, pula corda e pega, hoje não são nem conhecidas das crianças dessa nova geração.

As brincadeiras lúdicas como são chamadas, possuem elementos extremamente importantes para o aprendizado na fase infantil, como por exemplo, lidar com frustrações como a derrota, se comportar socialmente e desenvolver uma competitividade sadia. Essa é a exata fase onde se aprende através das brincadeiras, amadurece os sentimentos e sensações e se forma o caráter de cada indivíduo.

E não foram apenas as brincadeiras que mudaram, as roupas estão cada vez mais curtas e parecidas com a moda adulta, as músicas estão carregadas de erotismo e duplo sentido. O que se pode observar de tudo isso, é que na sociedade moderna não existe espaço para que crianças sejam apenas crianças. Pois desde pequenas, são sufocadas por um modelo individualista que estimula a competitividade de forma cruel, onde passar por cima do seu adversário é permitido se assim for necessário.

É preciso voltar a introduzir costumes como se reunir numa tarde de domingo para brincar de estátua, bambolê e cabo de guerra, pois não é apenas a brincadeira em si que está em ”jogo”, mas sim o que ela representa e principalmente o que ela ensina. A partir do momento que reconhecermos sua força e importância não vamos mais enxerga-las apenas como brincadeiras, e sim como a melhor forma de nossas crianças aprenderem se divertindo.



Paula Gomes, Laiane Paixão e Junior Cordeiros.


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