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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Crônica: Vida de jornalista


Chega ao jornal, dá um rápido bom dia a todos, senta em sua
mesa e começa a digitar... (Foto: Thaiany Regina)
Acorda bem cedinho e sai de casa apenas com uma xícara de café no estômago. Corre, corre, está sempre correndo. Xinga no trânsito, ouve música e corre para a redação com poucas certezas. Sabe que precisa terminar aquela matéria especial, mas ainda não tem ideia do que vai acontecer no mundo e virar matéria. 

Um novo e imprevisível dia se inicia na vida do jornalista. Chega ao jornal, dá um rápido bom dia a todos, senta em sua mesa e começa a digitar. Daí por diante o barulho do teclado é a melodia que o acompanhará durante todo o dia.

 Pega o telefone e faz a ronda: delegacias, hospitais, bombeiros. O que aconteceu nesta madrugada? Teve alguma ocorrência no início da manhã? Os fatos vão aparecendo e ele com o telefone apoiado no ouvido e no ombro ao mesmo tempo, ouvindo e escrevendo. O resto do mundo some e só restam o jornalista, as informações e as palavras soltas que mais tarde serão arquitetadas em um texto e vistas por centenas, milhares – talvez milhões – de pessoas.

Aí as pautas começam a aparecer e o repórter vai para as ruas ver com seus próprios olhos o que aconteceu. Fica animado e sente o coração dar um pulo de expectativa. Disfarça, faz cara de sério, pega a dupla dinâmica – caneta e bloquinho -, chama o motorista e o fotógrafo. No carro, em meio às conversas com os colegas, não consegue se concentrar. O que vou encontrar lá? Com quem vou conversar? É difícil adivinhar.

Quando coloca tira os pés do assoalho do carro e os coloca na rua, o repórter tem seu momento de glória. Com papel e caneta em punho, abastecido por litros de café e paixão pelo o que faz, ele se encaminha até o fato. E é aí, bem neste momento, que sente seu dia começar de verdade. 

Repórter: Taryne Zottino

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